Mudanças no alfabeto
O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo fica assim:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
As letras k, w e y, que, na maioria dos dicionários da nossa língua, não tinham desaparecido, pois são usadas em várias situações, tais como:
a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km ( quilômetro ), kg ( quilograma ), W (watt );
b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros ( e seus derivados ): show, playboy, playground, windsurf, kungfu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafiano.
Sulian Letras e Textos
Correção de Textos,Orientação de Monografias, de TCCs e Trabalhos Literários.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
Acordo Ortográfico Emprego do hífen ( continuação )
7. Quando o prefixo termina por consoante, não se emprega o hífen se o segundo elemento iniciar-se por vogal. Exemplos: hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual, interestelar, interestudantil, superamigo, superaquecimento, supereconômico, superexigente, superinteressante, superotimismo.
8. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, emprega-se sempre o hífen. Exemplos:
além-mar, além-túmulo, aquém-mar, ex-aluno, ex-diretor, ex-hospedeiro, ex-prefeito, ex-presidente, pós-graduação, pré-história, pré-vestibular, pró-europeu, recém-casado, recém-nascido, sem-terra.
9. Deve-se empregar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani:açu, guaçu e mirim. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.
10. Deve-se empregar o hífen para ligar duas ou mais palavras que eventualmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Nierói, eixo Rio-São Paulo.
11. Não se deve empregar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição. Exemplos: girassol, madressilva, mandachuva, madrepérola, paraquedas, paraquedista, passatempo, pontapé etc.
12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, este deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos:
No distrito, fala-
-se que ele fugiu.
O reitor visitou os ex-
-professores da Universidade.
8. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, emprega-se sempre o hífen. Exemplos:
além-mar, além-túmulo, aquém-mar, ex-aluno, ex-diretor, ex-hospedeiro, ex-prefeito, ex-presidente, pós-graduação, pré-história, pré-vestibular, pró-europeu, recém-casado, recém-nascido, sem-terra.
9. Deve-se empregar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani:açu, guaçu e mirim. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.
10. Deve-se empregar o hífen para ligar duas ou mais palavras que eventualmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Nierói, eixo Rio-São Paulo.
11. Não se deve empregar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição. Exemplos: girassol, madressilva, mandachuva, madrepérola, paraquedas, paraquedista, passatempo, pontapé etc.
12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, este deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos:
No distrito, fala-
-se que ele fugiu.
O reitor visitou os ex-
-professores da Universidade.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Acordo Ortográfico - Emprego do hífen
Algumas regras do emprego do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Apresentamos um resumo que norteia o emprego do hífen com os prefixos mais comuns, bem como as novas orientações prescritas pelo Acordo.
As observações a seguir se referem ao emprego do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que, muitas vezes, funcionam como prefixos, tais como: aero, agro, além, ante, anti, aquém,
arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc.
1. Com prefixos, emprega-se o hífen diante de palavra iniciada por h.
Exemplos: anti-higiênico, anti-histórico, co-herdeiro, macro-história, mini-hotel, proto-história, sobre-humano, super-homem, ultra-humano.
Exceção: subumano ( nesse caso, a palavra humano perde o h ).
2. Não se emprega o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente daquela com que se inicia o segundo elemento. Exemplos: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiaéreo, antieducativo, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, coautor, coedição, extraescolar, infraestrutura, plurianual, semiaberto, semianalfabeto, semiesférico, semiopaco.
Exceção: o prefixo co aglutina-se geralmente com o segundo elemento, ainda que este se inicie por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
3. Não se emprega o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento inicia-se por consoante diferente de r ou s. Exemplos: anteprojeto, antipedagógico, autopeça, autoproteção, coprodução, geopolítica, microcomputador, pseudoprofessor, semicírculo, semideus, seminovo, ultramoderno.
Atenção: com o prefixo vice, emprega-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante, vice-diretor, vice-prefeito etc.
4. Não se emprega o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento inicia-se por r ou s. Nesse caso, duplicam-se as referidas letras. Exemplos: antirrábico, antirracismo, antirreligioso, antirrugas, antissocial, biorritmo, contrarregra, contrassenso, cosseno, infrassom, microssistema, minissaia,, multissecular, neorrealismo, neossimbolista, semirreta, ultrarresistente, ultrassom.
5. Quando o prefixo termina por vogal, emprega-se o hífen se o segundo elemento iniciar-se pela mesma vogal. Exemplos: anti-ibérico, anti-imperialista, anti-inflacionário, anti-inflamatório, auto-observação, contra-almirante, contra-atacar, contra-ataque, micro-ondas, micro-ônibus, semi-internato, semi-interno.
6. Quando o prefixo termina por consoante, emprega-se o hífen se o segundo elemento iniciar-se pela mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, sub-bibliotecário, super-racista, super-reacionário, super-resistente, super-romântico.
Atenção:
a) No demais casos não se emprega o hífen. Exemplos: hipermercado, intercomunicação, superinteressante, superproteção.
b) Com o prefixo sub, emprega-se também o hífen diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc.
c) Com os prefixos circum e pan, emprega-se o hífen diante de palavra que se inicie por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.
OBS: Continuaremos a nossa apresentação oportunamente.
As observações a seguir se referem ao emprego do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que, muitas vezes, funcionam como prefixos, tais como: aero, agro, além, ante, anti, aquém,
arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc.
1. Com prefixos, emprega-se o hífen diante de palavra iniciada por h.
Exemplos: anti-higiênico, anti-histórico, co-herdeiro, macro-história, mini-hotel, proto-história, sobre-humano, super-homem, ultra-humano.
Exceção: subumano ( nesse caso, a palavra humano perde o h ).
2. Não se emprega o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente daquela com que se inicia o segundo elemento. Exemplos: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiaéreo, antieducativo, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, coautor, coedição, extraescolar, infraestrutura, plurianual, semiaberto, semianalfabeto, semiesférico, semiopaco.
Exceção: o prefixo co aglutina-se geralmente com o segundo elemento, ainda que este se inicie por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
3. Não se emprega o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento inicia-se por consoante diferente de r ou s. Exemplos: anteprojeto, antipedagógico, autopeça, autoproteção, coprodução, geopolítica, microcomputador, pseudoprofessor, semicírculo, semideus, seminovo, ultramoderno.
Atenção: com o prefixo vice, emprega-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante, vice-diretor, vice-prefeito etc.
4. Não se emprega o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento inicia-se por r ou s. Nesse caso, duplicam-se as referidas letras. Exemplos: antirrábico, antirracismo, antirreligioso, antirrugas, antissocial, biorritmo, contrarregra, contrassenso, cosseno, infrassom, microssistema, minissaia,, multissecular, neorrealismo, neossimbolista, semirreta, ultrarresistente, ultrassom.
5. Quando o prefixo termina por vogal, emprega-se o hífen se o segundo elemento iniciar-se pela mesma vogal. Exemplos: anti-ibérico, anti-imperialista, anti-inflacionário, anti-inflamatório, auto-observação, contra-almirante, contra-atacar, contra-ataque, micro-ondas, micro-ônibus, semi-internato, semi-interno.
6. Quando o prefixo termina por consoante, emprega-se o hífen se o segundo elemento iniciar-se pela mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, sub-bibliotecário, super-racista, super-reacionário, super-resistente, super-romântico.
Atenção:
a) No demais casos não se emprega o hífen. Exemplos: hipermercado, intercomunicação, superinteressante, superproteção.
b) Com o prefixo sub, emprega-se também o hífen diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc.
c) Com os prefixos circum e pan, emprega-se o hífen diante de palavra que se inicie por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.
OBS: Continuaremos a nossa apresentação oportunamente.
terça-feira, 12 de julho de 2011
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Correção
Amigos, quero desculpar-me com vocês, pois no texto O equívoco, escrevi duas vezes a palavra aos.
Somente depois da publicação, percebi isso. Obrigada.
Somente depois da publicação, percebi isso. Obrigada.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Crônica - O anoitecer
Janelas abertas que dão para o quintal. Olho lá fora, e não mais aparece o verde matizado com as frutinhas vermelhas da acerola. O véu da noite descerra uma imagem que não é mais aquela de horas atrás. O espaço florido, de antes, é agora uma sombra que ensaia a chegada das primeiras estrelas.
Na rua, barulho de motos, trazendo de volta, as pessoas do trabalho. Carros buzinam cansados. Transeuntes passam nas calçadas, buscando o repouso que os espera.
Cá dentro, ouço o pulsar do próprio coração em consonância com os pensamentos que me povoam a mente. O relógio tiquitaqueia como se me avisasse a implacabilidade do tempo. Contudo, a noite que se faz escura não consegue fazer-me medo. Este é um vento que sopra na impressão de quem não ouve a voz da noite. Ela diz tudo sem, todavia, dizer nada. Revestida de mistérios, conquista sonhos, bem como anuncia boas vindas aos que lhe ouvem a música e lhe entendem as notas.
A noite incita lembranças. E, assim, começo a lembrar-me de um doente mental que há mais de quarenta anos enchia de gritos a noite: - Lá vem um defunto aí, cê tem medo dele? Cê viu o defunto morto?
E eu respondo que o defunto é ele que já se foi, deixando dentro da noite a magia de seus gritos, a graça de sua espontaneidade... o defunto não está morto, digo eu, pois viva é sua lembrança. Viva é a saudade. Vivo é o eco que insiste em atordoar-me os ouvidos da mente.
A noite já se vai alta. Os ruídos, lá fora, morrem aos poucos como aquele doente mental que se despediu. E como a noite sempre faz, sai de cena.
O anoitecer tem cheiro. Tem vida. Tem emoções. E só não sente tudo isso quem não tem olfato e paladar na alma.
Anoitecer. Sempre anoitecer.
Acordo Ortográfico
Perderam o acento agudo o u tônico das formas(tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.
Embora os verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc, admitam duas pronúncias em algumas formas do presente do subjuntivo, e também do imperativo, no Brasil, a pronúncia mais corrente é acentuar o a e o u tônicos pronunciados. Exemplos:
a) verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.
b) verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.
Embora os verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc, admitam duas pronúncias em algumas formas do presente do subjuntivo, e também do imperativo, no Brasil, a pronúncia mais corrente é acentuar o a e o u tônicos pronunciados. Exemplos:
a) verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.
b) verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.
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